Quais Fatores Podem Agravar a Depressão Resistente?

Postado em: 15/04/2025

A Depressão Resistente é um quadro em que os sintomas persistem mesmo após tentativas de tratamento com antidepressivos convencionais e terapia.

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Além da predisposição biológica, diversos fatores podem agravar esse tipo de depressão, sendo importante compreendê-los para encontrar abordagens mais eficientes.

A seguir, confira exemplos de fatores que podem influenciar em quadros de depressão resistente.

Fatores que podem piorar a depressão resistente

A “Depressão Resistente” pode ser influenciada por múltiplos fatores que vão além da resposta aos antidepressivos.

Confira exemplos que podem estar entre os principais agravantes.

Desequilíbrios hormonais

Os hormônios desempenham um papel fundamental no humor e na regulação emocional.

Distúrbios hormonais podem impactar negativamente a resposta ao tratamento da depressão.

Algumas condições que podem agravar o quadro incluem:

Disfunção da tireoide: O hipotireoidismo pode causar fadiga, apatia e sintomas depressivos.
Alterações nos hormônios sexuais: Oscilações hormonais, como a menopausa ou a síndrome dos ovários policísticos (SOP), podem intensificar a depressão.
Desregulação do cortisol: O estresse crônico pode elevar os níveis de cortisol, exacerbando os sintomas depressivos.

Deficiências nutricionais e alimentação

Algumas deficiências nutricionais podem contribuir para o agravamento da depressão resistente. São exemplos a falta de vitaminas, a deficiência de ferro e a anemia.

Além das deficiências, dietas ricas em açúcar, ultraprocessados e álcool podem prejudicar a função cerebral e intensificar os sintomas da depressão.

Fatores ambientais e sociais

O ambiente em que uma pessoa vive e as relações interpessoais podem influenciar significativamente a evolução da depressão resistente.

Situações que podem agravar o quadro incluem, por exemplo:

Isolamento social: A falta de interação com outras pessoas pode aumentar sentimentos de solidão e desesperança.
Ambiente estressante: Exposição constante a conflitos familiares, dificuldades financeiras ou pressão no trabalho pode intensificar os sintomas.
Histórico de trauma: Experiências adversas na infância ou situações traumáticas podem impactar a forma como o cérebro processa emoções.

Uso excessivo de substâncias

O consumo abusivo de álcool, drogas e até mesmo de medicamentos sem prescrição pode interferir no tratamento da depressão.

Algumas substâncias podem:

Aumentar a impulsividade e o risco de crises emocionais.
Reduzir a eficácia dos antidepressivos.
Agravar sintomas como ansiedade e insônia.

Diagnóstico incorreto ou incompleto

Em alguns casos, a depressão resistente pode estar associada a outras condições psiquiátricas que não foram diagnosticadas corretamente. Alguns exemplos incluem:

Transtorno bipolar: Pacientes com bipolaridade podem ser erroneamente diagnosticados com depressão, levando a tratamentos inadequados.
Transtorno de ansiedade generalizada: Sintomas de ansiedade intensa podem coexistir com a depressão e dificultar a resposta ao tratamento.

Cuidados importantes no tratamento da depressão

A depressão resistente pode ser agravada por diversos fatores, desde aspectos biológicos até influências ambientais.

Por isso, é fundamental que o tratamento seja personalizado, considerando todas as variáveis que impactam a saúde mental.

É preciso que os profissionais considerem fatores emocionais, genéticos, biológicos, psicológicos e também o contexto profissional, social e familiar do indivíduo, tendo uma visão integral para entender de forma mais assertiva quais são as medidas mais importantes para o seu caso.

Além disso, se os tratamentos convencionais não estão trazendo os resultados esperados, buscar novas abordagens pode ser o primeiro passo para encontrar um caminho eficaz para a recuperação.

A depressão resistente pode sim ser tratada. Você vai encontrar as melhores alternativas para o seu caso!

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