Depressão grave: Quando Procurar Tratamento Especializado?
Postado em: 11/04/2025
A personalização do tratamento da Depressão grave é importante para alcançar resultados mais satisfatórios.
A seguir, queremos conversar um pouco sobre a procura por ajuda, comentando alternativas disponíveis. Convidamos você a continuar a leitura para conferir!
Quando buscar ajuda especializada para depressão grave?
Na realidade, qualquer quadro de depressão pede a busca por ajuda profissional.
A busca por um psicólogo e, principalmente em casos moderados a graves, também um psiquiatra é o primeiro passo.
A depressão não aparece, necessariamente, sempre como um sentimento de tristeza. Ela pode ter diferentes sintomas, como apatia, mudanças de comportamento, cansaço, alterações de humor ou mesmo alterações do sono, do peso ou o surgimento de dores no corpo, entre outras possibilidades.
Assim, diante de qualquer suspeita, o mais indicado é buscar ajuda para começar o tratamento o quanto antes, promovendo sua saúde mental e evitando que o quadro se agrave e se cronifique.
O que pode acontecer em alguns casos de depressão moderada ou grave é a falta de eficácia com tratamentos tradicionais, como os antidepressivos. Isso não quer dizer que não existam outras alternativas!
Vamos trazer mais detalhes a seguir.
Por que tratamentos convencionais para depressão não funcionam em alguns casos?
Os antidepressivos são frequentemente prescritos para tratar a “Depressão” porque atuam na regulação dos neurotransmissores, como serotonina, dopamina e noradrenalina.
No entanto, em torno de um terço das pessoas não apresenta melhora significativa, mesmo após tentar diferentes classes de medicamentos.
Isso pode ocorrer por diversos motivos, incluindo:
- Fatores biológicos individuais: Cada organismo responde de maneira diferente aos medicamentos, e algumas pessoas podem metabolizá-los de forma menos eficaz.
- Gravidade do transtorno mental: Assim como outras doenças, a depressão também pode ter níveis de gravidade diferentes.
- Influência de outras condições psiquiátricas: Transtornos como bipolaridade, TOC, TEPT e Transtornos de Personalidade podem estar associados à depressão e exigir abordagens terapêuticas diferenciadas.
- Alterações hormonais e nutricionais: Problemas na tireoide, deficiências vitamínicas e outras alterações metabólicas podem interferir na resposta ao tratamento.
Por esses motivos, é importante explorar outras estratégias e personalizar o tratamento conforme a necessidade de cada paciente.
Alternativas para o tratamento de depressão grave
Cetamina: uma inovação no tratamento da depressão resistente
A infusão de cetamina tem demonstrado ser uma opção eficaz para pacientes que não respondem bem aos antidepressivos convencionais.
Diferente dos medicamentos tradicionais, que atuam lentamente, a cetamina age diretamente nos receptores de glutamato, promovendo uma melhora significativa em poucos dias ou semanas.
A cetamina pode reduzir rapidamente os sintomas depressivos e os pensamentos suicidas, sendo uma alternativa valiosa para casos mais severos.
Outros Tratamentos Intervencionistas
Tratamentos como a estimulação magnética transcraniana (EMT) e a Eletroconvulsoterapia (ECT) também são alternativas.
A EMT é uma técnica não invasiva que utiliza pulsos magnéticos para estimular áreas do cérebro responsáveis pelo humor.
A ECT é um tratamento médico em que estímulos elétricos controlados são aplicados no cérebro para aliviar sintomas graves de depressão e outros transtornos psiquiátricos. É feito com anestesia e é seguro quando bem indicado.
Terapia
Existem diferentes tipos de terapia psicológica, como a Cognitivo Comportamental (TCC), a Psicanalítica e a Existencial.
Cada paciente pode ser identificar mais com uma modalidade, encontrando um suporte que faz toda a diferença para acompanhá-lo, muitas vezes junto a outros tratamentos.
Consideração de fatores físicos e ambientais
A depressão não tem uma causa única, e seu tratamento deve levar em conta diversos fatores que podem influenciar a resposta aos tratamentos convencionais, como:
- Alimentação.
- Prática de Exercícios físicos.
- Qualidade do sono.
- Nível de estresse.
Outras considerações importantes
Cada pessoa é única e deve encontrar os tratamentos alinhados ao seu caso e suas particularidades.
Os tratamentos podem ter contraindicações dependendo do caso, e o perfil de efeitos colaterais pode se encaixar melhor em um ou outro caso. Por isso, é fundamental a análise psiquiátrica criteriosa para indicar as melhores opções para cada paciente.
Se os tratamentos convencionais para depressão grave não estão funcionando, é essencial buscar novas alternativas. As perspectivas de melhora são reais e acessíveis!
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Clínica Innovatio Pamplona
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